O que está em jogo na reflexão sobre o suicídio?
João Marcos Fernandes Fagundes Neves
Bacharel em Filosofia - Claretiano
Várias áreas do conhecimento desenvolveram teses, estudos e questionamentos sobre a morte voluntária, como a sociologia, a teologia, e a psicologia. A literatura, embora em muito seja considerada ficcional, recria e transmite, através da mimese, a realidade como ela se apresenta. Ela sempre se mostrou um campo favorável a essa discussão. É certo que em todos os séculos da literatura a problemática da morte voluntária se fez presente. Muitos literatos versaram sobre essa temática; um deles foi Dostoiévski, ao narrar o suicídio de Kirilov no romance Os demônios e as motivações suicidas do protagonista homônimo do conto O sonho de um homem ridículo. No que segue, discutiremos o suicídio a partir do conto, pois ele reelabora a discussão do suicídio e desperta no leitor reflexões sobre o assunto.
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UMA REFLEXÃO SOBRE A POBREZA
ADENAIDE AMORIM LIMA
Doutoranda em Filosofia – UFSM
Mestre em Educação – UESB
Introdução
É possível uma reflexão filosófica sobre a pobreza? Uma vez que a filosofia reflete em torno de conceitos, é sempre complicado abordar tópicos que não estão dentro de um horizonte conceitual prévio. A pobreza, como veremos abaixo, não é algo conceitual ou uma “realidade” historicamente estável. Refletir, então, sobre este tema pode significar expor o quanto o seu sentido foi mudando de acordo com a sociedade. Essa mudança, claro, não significa que a situação foi melhorando, mas sim que o tema foi sendo tratado de acordo com a situação histórica de cada sociedade.
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Revista Paradigmas 54
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Do etnocentrismo à alteridade: A ficção científica de Gabriel Tarde e Darcy Ribeiro
Edgar Indalecio Smaniotto
Mestre e Doutor em Ciências Sociais - Unesp/Marília
Fragmentos de história futura, de Gabriel Tarde, e Yvy-marãen: a terra sem males, ano 2997, de Darcy Ribeiro são duas obras de ficção científica que descrevem diferentes futuros utópicos. Ambas revelam muito do conhecimento das ciências sociais da época em que foram escritas, e como estes conhecimentos balizam nossa visão de sociedade. Afinal quando um autor escreve uma utopia, em geral ela faz um contraste entre a sociedade que vive e aquela imaginada, revelando as reformas que ele espera ver concretizadas em sua sociedade.
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Expediente
Revista Paradigmas
Filosofia, Realidade & Arte
Ano XXIV - n. 57
ISSN 1980 - 4342
janeiro/fevereiro 2024
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