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NA MORALIDADE RESIDE ALGO DE MÁ CONSCIÊNCIA?
JOSÉ CARLOS SILVA ROCHA COSTA
Licenciado em Filosofia – (UESB)
Mestrando em Filosofia – (UFBA)
Introdução
Quem é capaz de imaginar, caro leitor, que o fundamento da sua moralidade reside na má consciência? A história da ética tem a tendência de mascarar e até mesmo negar a existência dessa ligação entre a exigência de um gesto nobre atual cujo fundamento reside em um gesto nada nobre de um antepassado. No que segue, eu gostaria de apresentar a partir da leitura genealógica realizada por Nietzsche, os elementos fundamentais que estruturam a moral ocidental. Não se trata de reparar aspectos da ética historicamente desejada, calcada na racionalidade dos costumes e a consequente elevação destes a um fundamento moral universal como encontramos na filosofia de Kant.
UMA CRÍTICA À METANARRATIVA DA DIVERSIDADE
WALTER MARCOS KNAESEL BIRKNER
Sociólogo, professor da Uniasselvi
A crítica é o sal da vida, dizia certo filósofo e é exatamente o nosso propósito aqui. Uma parte importante, às vezes essencial, da nossa compreensão sobre as coisas depende da leitura crítica sobre o que aprendemos a respeito dessas coisas. Assim é também em relação à diversidade e à inclusão, na medida em que a compreensão destes temas contemporâneos pode ser amplificada. Dessa maneira, os textos mais apologéticos sobre eles necessitam ser confrontados com a crítica à sua forma de apropriação intelectual e de engajamento ético e moral.
NÃO SEI, SÓ SEI QUE É ASSIM:
DAVID HUME E O PROBLEMA DA CAUSALIDADE
DIEGO CARMO DE SOUSA
Licenciado em Filosofia – (UESB)
Mestrando em Filosofia – (UFMG)
Introdução
Em verso bastante conhecido, Hamlet escreve para Ofélia que ela poderia duvidar de que o Sol tivesse calor, mas não do amor que ele sentia por ela. Assim, o amor que ele sentia por ela era tão certo e verdadeiro quanto o fato de que o Sol produz calor e aquece o que toca. Mas será que, de fato, podemos estar seguros de tal relação entre o Sol e o calor? Ora, direis, duvidar de tamanha obviedade? Certo perdeste o senso, diria Olavo Bilac. De fato, é comumente assente pelo senso comum de que todo efeito decorre de alguma causa.
UMA RECEITA ESTOICA PARA ENFRENTAR AS ADVERSIDADES DA VIDA
JASSON DA SILVA MARTINS
Doutorando em Filosofia – (UFBA)
Mestre em Filosofia – (UNISINOS)
Introdução
Escrevi o presente texto como resposta aos meus interlocutores que acham difícil colocar em prática os preceitos da filosofia estoica hoje. Quero alertá-los, de saída: é preciso conhecer algo da filosofia estoica e, em seguida, praticá-la. Não são exigências fáceis, mas também não são inalcançáveis como alguns pensam. O pressuposto é muito antigo e simples, como dizia Espinosa: tudo que é bom e edifica é raro e difícil de conseguir. Viver de forma estoica é levar uma vida coerente, ritmada pelo exercício, cuja repetição permite transformar profundamente a nossa maneira de viver. Adaptados ao nosso contexto, os princípios e os exercícios estoicos podem ser um grande auxílio, cuja finalidade é ser livre e viver feliz.
O TEMPO E O ESPAÇO NA CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO
CEZAR AUGUSTO VIEIRA JUNIOR
Doutorando em Filosofia – (UFSM)
Mestre em Psicologia – (UFSM)
Bolsista CAPES
Introdução
Na busca da compreensão acerca da constituição do sujeito precisamos pensar, primeiramente, na questão da historicidade do ser humano. Isso significa dizer que ele é constituído através de sua história, mas não de uma forma isolada, pois ele também é parte do mundo e participa ativamente de sua construção em conjunto com a coletividade.