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O Brasil Caiçara, genealogia para a reinvenção do futuro

Apresentação: Márcio Barreto - Pesquisador da Cultura Caiçara

Dia 19 de novembro de 2014, às 17horas.

Local: Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida, Santos/SP (SESC)

Sala: 01.

Em um mundo avassalador para as culturais locais, onde macrotecnologias determinam uma expressão cultural homogênea, pasteurizada e direcionada ao consumo imediato, é preciso repensar os conceitos e os valores que tem nos guiado há tanto tempo – desde as tendências eurocêntricas, aos determinismos imperialistas e às questões que envolvem a globalização. Nesse contexto, as referências individuais são incessantemente impactadas pelo encontro de outras culturas cujas representações são fragmentadas e reagrupadas através dos novos conhecimentos e saberes que produz. Identidades cujas bases de reconhecimento muitas vezes se complementam e se contradizem. Nunca antes as questões quanto à identidade cultural assumiram aspectos tão importantes para a compreensão de um mundo multifacetado e ao mesmo tempo padronizado em suas diferenças abissais. A presente comunicação tem como objetivo repensar a identidade cultural do povo brasileiro e parte da hipótese de que o caiçara, tendo nascido da miscigenação entre os índios autóctones, os europeus e os africanos, na costa do litoral brasileiro, no início da colonização, representa a gênese do povo brasileiro. Não como uma identidade cultural fixa com costumes, hábitos, crenças e manifestações culturais rígidas e imutáveis, mas como uma cultura viva e em constante transformação que se expandiu através dos primeiros desbravamentos, do movimento das Bandeiras e dos ciclos econômicos pela qual passou. Uma identidade que, em sua gênese e desenvolvimento, foi capaz de assegurar um conjunto de representações significativas sobre a identidade nacional frente a um processo de formação baseado no choque entre culturas estrangeiras que só se encontrariam aqui, nesta terra antes chamada de Pindorama.